O MANEJO DO PIRARUCU (ARAPAIMA GIGAS) NA RESERVA EXTRATIVISTA DO BAIXO JURUÁ: VALORAÇÃO DO PESCADO E DO CONHECIMENTO TRADICIONAL

Autores

  • Orleylson Cunha Gomes
  • Adriano José Nogueira Lima
  • Maria Inês Gasparetto Higuchi

DOI:

https://doi.org/10.36882/2525-4812.2018v3i10p%25p

Resumo

Na Amazônia, a pesca ainda é base fundamental da economia de várias comunidades. A renda obtida com a comercialização do pescado, permite com que diversas associações de pescadores continuem retirando da natureza o sustento de suas famílias. Porém, a desvalorização da mão de obra e dos saberes tradicionais emperram o comércio do pescado, especialmente do Pirarucu (Arapaima gigas) na região Amazônica, principalmente em comunidades mais distantes das capitais, onde o comercio é mais intenso. Um desses exemplos ocorre na reserva extrativista do Baixo Juruá, localizado na região noroeste do Amazonas e uma das grandes produtoras desse peixe naquela região, a maior parte dessa produção é escoada para Manaus, contudo sem a devida valoração comercial. Uma das soluções é a inclusão do pirarucu na Política de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade (PGPMBio) que fomentará parte dos gastos com o pescado. Neste sentido, este artigo tem o objetivo de analisar a intervenção do Estado, no subsídio dado ao comércio do Pirarucu proveniente da RESEX do Baixo Juruá.

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Publicado

2018-10-16

Edição

Seção

Artigos